ELEGÂNCIA

Me desculpe quem não concorda, mas eu admiro e procuro me espelhar nas pessoas elegantes e educadas. Acho que está faltando muito disso nos dias de hoje.
É como ouvir falar palavrão por aí sem ao menos se preocupar se é adequado ou não. Se é que dá pra considerar adequado em algum momento.
Mas, o que eu quero compartilhar com vocês hoje é um texto maravilhoso que li e não resisti em postar, pois se eu conseguisse escrever bem, gostaria de escrever exatamente este texto.

CONFIRA....


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. 

Nas pessoas que escutam. E quando falam, não ficam julgando sentindo-se o “dono da verdade”.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir às pessoas mais simples. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais. Em pessoas que sabem que sabem que os mais velhos, muitas vezes, são rabugentos e mesmo assim o tratam com o respeito que merecem.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem  cumpre o que promete.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para fazer...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém? É muito elegante. Dar lugar para alguém sentar? É muito elegante. Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda? Muito elegante.

Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elegante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado “brucutu”, que acha que “com amigo não tem que ter frescuras”. Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.

“A direção na qual a educação inicia um homem irá determinar sua vida futura. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.”
Toulouse Lautrec – pintor pós-impressionista e litógrafo francês (e um super escritor por ter escrito este maravilhoso texto na minha opinião).

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Até a próxima!

Dirce

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